- Sabe do que eu tenho medo, Heloísa? Eu tenho medo que a gente deixe de se ver um dia por constrangimento, por medo, por mágoa... Eu não iria aguentar ficar sem te ver. Ficar sem saber de você. Sem que o pedaço da minha vida fosse iluminado por esse teu sorriso. Eu preciso te amar, continuar te amando, mesmo que seja à distância, você entende?
- Não é legal com a Beatriz, não é legal pra você mesmo.
- Você conhece algum remédio pra dor de amor?
- Tempo? Acho que só o tempo cura qualquer ferida.
- E se o tempo não for capaz?
- Aí você vai ter que se entender com Deus...
- Você sabe o que eu acho? Que o remédio pro amor é amar mais. Eu acho que você gosta de colocar o meu amor à prova. Sempre! Eu acho que a cada hora, a prova fica mais difícil. E que você sente um prazer nisso.
- Pára, para com isso! Você sabe que não é verdade! Não fala isso!
- Talvez seja isso mesmo. Talvez você mereça que eu continue lutando, me debatendo até transpor a última barreira, a mais difícil, aquela que ninguém acreditaria que seria possível derrubar...
(...)
- Obrigado!
- Isso não aconteceu!
- Você prefere assim?
- Não é que eu prefira assim, mas você há de convir que é uma atitude mais inteligente.
- Não!
"O Amor é o triunfo da imaginação sobre a inteligência. É assim que é o amor, é assim que eu te amo, sem entender nada, mas imaginando tudo."
FONTE: Diálogo de Gustavo e Heloísa na novela "A Lua me Disse".
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